Mauro Machado (foto), advogado da Marcha da Maconha DF
No dia 03 de junho de 2011, horas antes de começar a Marcha da Maconha em Brasília, o coletivo responsável pela manifestação foi comunicado de sua proibição pelo desembargador do Tribunal de Justiça do DF, sob o argumento de que o evento faria apologia ao uso de drogas.
Em negociação com a PM, aos manifestantes foi permitido um ato pela liberdade de expressão. Os cartazes que tinham menções à maconha precisaram ser refeitos, e a palavra de ordem dos marchantes passou a ser "pamonha".
Às 04h20 em ponto, a 'Marcha da Liberdade da Pamonha' iniciou seu percurso pela esplanada dos ministérios, fazendo paradas especiais em frente ao congresso e ao STF.
Foi demandada a atenção dos parlamentares ao ato de censura à marcha, e exigido ao Supremo a apreciação imediata da ADPF 187, que busca estabelecer a legalidade das Marchas com base na constituição.
Apesar da censura, e da presença ostensiva (mas respeitosa) da PM, mais de 2.500 pessoas estiveram presentes na manifestação, que transcorreu na mais perfeita harmonia.
Em altíssimo astral, a multidão de jovens marchou em favor da liberdade de expressão, pelo fim da guerra às drogas, e pelo reconhecimento do uso social positivo das substâncias psicoativas, com especial ênfase neste espécime do reino vegetal que tem sofrido implacável perseguição política por décadas a fio: A CANABIS.
"Apologia às drogas é propaganda de cerveja!!"
Trilha Sonora:
"Fogo na Babilônia"
Legalize Reagge Roots
http://palcomp3.com/legalizereggae/
Veja também post de maio de 2008 no ecognitiva:
"A marcha proibida que segue marchando"
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